Artigo 6 da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Artigo 6° Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento, em todos os lugares, da sua personalidade jurídica.

A Importância do Artigo 6 da Declaração Universal dos Direitos Humanos

**Artigo 6:**
“Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento, em todos os lugares, da sua personalidade jurídica.”

Por Que o Artigo 6 é Importante?

O reconhecimento “como uma pessoa sob a lei” é fundamental para garantir diversos direitos sociais e econômicos. Sem esse reconhecimento, muitos direitos podem ser ameaçados, pois é a base para a proteção legal e a garantia de outros direitos humanos.

Desaparecimentos Forçados

O Artigo 6 ganhou destaque com os desaparecimentos forçados, onde pessoas são detidas ou desaparecem sem deixar rastros, muitas vezes resultando em mortes. Um exemplo notável são as Mães da Praça de Maio, que protestam desde a ditadura argentina (1976-1983) pelos desaparecimentos de seus filhos.

Histórias e Impactos

Durante a ditadura militar na Argentina, cerca de 30 mil pessoas foram “desaparecidas” pelo Estado. Esse fenômeno não é exclusivo da América Latina. Durante a Guerra Civil Espanhola, mais de 143 mil pessoas desapareceram. A política de desaparecimentos forçados foi formalizada por Hitler com a diretriz “Nacht und Nebel” em 1941.

Papel dos Órgãos Regionais

Órgãos como o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos têm sido essenciais para reparar vítimas e prevenir novos crimes. No entanto, os desaparecimentos forçados continuam sendo um problema global, como indicado pelo Grupo de Trabalho da ONU sobre Desaparecimentos Forçados ou Involuntários.

Desafios Globais

Países como Síria, Sri Lanka, Rússia e Estados Unidos têm sido acusados de desaparecimentos forçados. Criminosos e autoridades em países da América Central, México e Iraque também praticam esses crimes. Defensores dos direitos humanos e do meio ambiente frequentemente são alvos.

Reconhecimento Legal

A falta de reconhecimento legal afeta mais do que os desaparecimentos forçados. Em muitos países, mulheres não têm os mesmos direitos que os homens. Por exemplo, em 32 países, mulheres precisam da permissão dos maridos para solicitar um passaporte.

Apatridia

A população apátrida, estimada em 3,9 milhões de pessoas, sofre exclusão legal que afeta várias gerações. Sem reconhecimento legal, enfrentam violações de direitos sociais, políticos, econômicos e civis.

Um Sonho Compartilhado

Albert Einstein sonhava com um mundo onde todos fossem iguais perante a lei. Embora muitos ainda compartilhem esse sonho, a realidade para refugiados e apátridas mostra que ainda há muito a ser alcançado.

Para saber mais sobre a Declaração Universal dos Direitos Humanos e acessar o documento completo, visite o site das Nações Unidas Brasil – (https://nacoesunidas.org/direitoshumanos/).

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